Breve história de uma família descendente de falcoeiros

27
dez

A Falcoaria Real de Salvaterra de Magos recebeu, gentilmente enviada por Miguel Brito Correia, uma breve história de uma família com descendência de falcoeiros de setecentos que se fixaram em Salvaterra de Magos para servir El-Rei.

Trata-se da família da Doutora Natália Correia Guedes, a qual juntamente com o seu pai, Joaquim da Silva Correia, dão nome ao Centro de Documentação sobre Falcoaria inaugurado em Salvaterra de Magos no dia 1 de dezembro de 2017, por ocasião do 1º Aniversário do Reconhecimento pela UNESCO da Falcoaria em Portugal como Património Cultural Imaterial da Humanidade.

 

A história começa assim ...

"Era uma vez um falcoeiro holandês, de nome Jacob Frederik Verhoeven, que veio servir a côrte de El-Rei D. José em Portugal. Natural de Valkenswaard, uma povoação situada perto de Eindhoven, com longa tradição nesta arte da caça, Jacob fixou-se em Salvaterra de Magos onde participava nas caçadas que El-Rei fazia entre Novembro e Fevereiro de cada ano.

O nosso falcoeiro cedo se encantou por uma rapariga simpática e bonita, de nome Antónia Patronilha, com quem casou e de quem teve um filho João Guilherme (1758-1832). Este segundo Verhoeven em Portugal casou com Ana Constança Damans da Silva e Brito (1772-18…), que era filha de outro holandês provavelmente também falcoeiro em Salvaterra.
O primeiro dos cinco filhos do casal, Francisco Guilherme Verhoeven da Silva e Brito (1790-18…) casou com uma menina Roquette, cujo tetravô Claude (1619-1675) fôra o vice-cônsul de França em Lisboa. De seu nome Teodósia Josefa Roquette Pestana de Mattos Barreto Mealheiro (1792-1843), também teve cinco filhos, um deles deu origem aos nossos primos (afastados) Costa Freire e outro era Francisco Guilherme Roquete da Silva e Brito (1820-1882).
Francisco casou com Adelaide Rita Eduarda de Freitas (1832-1908) e foram pais de Baltazar Adriano de Freitas e Brito (1865-1920) que era o avô materno da nossa homenageada Natália. Mas já lá vamos. Por agora regressemos ao século XIX e recordemos a mulher de Baltazar, que inaugurou a linhagem das Carminas, chamava-se Carmina do Patrocínio Nogueira da Silva (1871-1950)".
 
Conheça a continuação da história no link abaixo.
 
Breve história de uma família descendente de falcoeiros de setecentos 
 
 
 
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